Cabo Frio, minha terra amada!
Cabo Frio, ao mesmo tempo que guarda sua riqueza histórica, ao longo do tempo, vem se tornando uma cidade moderna e altamente turística, por suas belezas naturais.
Em pleno desenvolvimento e crescimento, Cabo Frio é uma cidade paradisíaca. As mais lindas praias, prédios modernos e arrojados dão vista magnífica à nossa cidade.
A preservação de monumentos históricos, faz da nossa cidade, além de turística, uma cidade cultural.
Um pouco da nossa história...
Cerca de 1.500 anos AC, Índios Tamoios se estabeleceram nesta região onde viveram até cerca do ano 1500 DC.
Após o desaparecimento dos Tamoios, a região foi sendo ocupada pelos Goitacas, que não se opuseram á colonização.
No ano 1503 é inaugurada a primeira feitoria, pelo navegador Florentino Amérrico Vespucio, em expedição comandada por Gonçalo Coelho. Constantino Menelau, nono governador do Rio de Janeiro, viajou para “Cabo Frio”, no dia 10 de outubro de 1615, a fim de expulsar definitivamente os Franceses por ordem de Felipe II, da Espanha, então rei de Portugal.
Fundar a povoação de Cabo Frio era sua missão, na qual aos 13 de novembro de 1615 foi dado o nome de Santa Helena, onde foi construída uma capela em nome da Santa.
Em 1616, para consolidar a ocupação militar de Cabo Frio, o governador Estevão Gomes, mandou construir o Forte São Mateus, ficando este pronto em 1620.
Até aos anos 50 vivia-se da agricultura e da pesca. Desde então a cidade foi-se transformando mais para a industria do turismo, tanto nacional como estrageiro. Hoje Cabo Frio é um dos pontos mais visitado do Brasil.
A ocupação humana das terras onde viria se estabelecer o município de Cabo Frio teve início há mais ou menos seis mil anos, quando um pequeno bando nômade de famílias chegou em canoas pelo mar e acampou no Morro dos Índios até então pequena ilha rochosa na atual barra da Lagoa de Araruama e ponto litorâneo extremo da margem de restinga do Canal do Itajuru.
Conforme as evidências arqueológicas encontradas nesse “sambaquí”, que mais tarde seria abandonado pelo esgotamento de recursos para sobrevivência, o grupo nômade dispunha de tecnologia rudimentar e baseava-se numa economia de coleta, pesca e caça, onde os moluscos representavam quase todo o resultado do esforço para fins de alimentação e adorno. Há mais de 1.500 anos, os guerreiros indígenas tupinambás começaram a conquista do litoral da região.
Os restos arqueológicos das aldeias Tupinambás estudados na região de Cabo Frio (Três Vendas em Araruama e Base Aero Naval em São Pedro da Aldeia) e também nos acampamentos de pesca (Praia Grande no Arraial do Cabo) evidenciam uma adaptação ecológica mais eficaz que a dos bandos nômades pioneiros. O profundo conhecimento biológico da paisagem regional, em particular a Lagoa de Araruama e dos mares costeiros riquíssimos em recursos naturais, fez com que o pescado se tornasse a base alimentar dos tupinambás, reforçada pela captura de crustáceos, gastrópodes e moluscos.
A vegetação de restingas e mangues da orla marítima ofereciam excepcionais possibilidades de coleta de recursos silvestres, o que levou ainda a horticultura de várias espécies botânicas, destacando-se a forte presença da mandioca no cardápio e ao domínio das técnicas de cerâmica. A caça, atividade masculina exclusiva, era muito importante como complemento de proteínas na dieta alimentar dos grupos locais.
Os índios tupinambás batizaram a região de Cabo Frio como Gecay, único tempero da cozinha, feito com sal grosso cristalizado. Nos terrenos onde viria se estabelecer a Município de Cabo Frio, foram encontrados quatro possíveis sítios tupinambás. Os dois primeiros, o Morro dos Índios e a Duna Boavista, apresentavam indícios de serem acampamentos de pesca e coleta de moluscos, enquanto o terceiro, a Fonte do Itajuru, próxima do morro de mesmo nome, era a única forma segura de abastecimento de água potável e corrente disponível na restinga.
Na referida elevação junto a fonte, o atual Morro da Guia, acha-se o sítio mais importante da região e um dos mais relevantes do Brasil pré-histórico: o santuário da mitologia tupinambá, formado pelo complexo de pedras sagradas do Itajuru (“bocas de pedra” em tupi-guarani). Sobre estes blocos de granito preto e granulação finíssima, com sulcos e pequenas depressões circulares, os índios contavam histórias do seus heróis feiticeiros que ensinavam as artes de viver e amar a vida. Quando estes heróis civilizadores morriam, transformavam-se em estrelas, até que o sol decidisse enviá-los ao itajuru, sob forma de pedras sagradas, para serem veneradas pela humanidade. Caso fossem quebradas ou roubadas, todos os índios desapareciam da face da terra.
Em 1503, a terceira expedição naval portuguesa para reconhecimento do litoral brasileiro, sofreu um naufrágio em Fernando de Noronha e a frota remanescente se dispersou. Dois navios, sob o comando de Américo Vespúcio, seguiram viagem até a Bahia e depois até Cabo Frio. Junto ao porto da barra de Araruama, os expedicionários construíram e guarneceram com 24 “cristãos” uma fortaleza feitoria para explorar o pau-brasil, abundante na margem continental da lagoa.
Em 1512, este estabelecimento comercial-militar pioneiro, que efetivou a posse portuguesa da “nova terra descoberta” e deu início a conquista no continente americano, e que foi destruído pelos índios tupinambás em função das “muitas desordens e desavenças que entre eles houve” em 1526. Os franceses traficavam pau-brasil e outras mercadorias com os índios, na costa brasileira, desde 1504. Durante as três primeiras décadas do século XVI, praticamente restringiram sua atuação ao litoral da região nordeste.
A partir de 1540, por causa do rigoroso policiamento naval português nestes mares, os franceses exploraram o litoral e levantaram os recursos naturais de Cabo Frio. Em 1556, construíram uma fortaleza-feitoria para exploração de pau-brasil, na mesma ilhota utilizada anteriormente pelos portugueses, junto ao porto da barra de Araruama. A “Maison de Pierre” cabofriense ampliou e consolidou o domínio francês no litoral sudeste, iniciado com o Forte Coligny no Rio de Janeiro, um ano antes.
Cabo Frio, hoje...
Cabo Frio é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-se a 22º52'46" de latitude sul e 42º01'07" de longitude oeste, a uma altitude de quatro metros acima do nível do mar. Faz divisa com Armação dos Búzios a leste, Arraial do Cabo a sul, Araruama e São Pedro da Aldeia a oeste, e Casimiro de Abreu e Silva Jardim a norte. É o sétimo município mais antigo do Brasil e o principal da Região dos Lagos. Possui 200 380 habitantes, segundo estimativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em agosto de 2013. É muito conhecido por suas atrações turísticas, como a Praia do Forte.
Cabo Frio possui algumas das praias mais belas do Rio de Janeiro e do país. A Praia do Forte possui uma beleza inigualável, apresentando aos turistas suas areias brancas e suas águas cristalinas que se mostram em tons esverdeados ou azul-claro. Nesta praia, podemos contemplar também o Forte de São Mateus do Cabo Frio, monumento histórico, situado no canto esquerdo da praia, que, no período da colonização portuguesa, defendeu a costa da região de invasões estrangeiras e de piratas.
Cabo Frio, hoje...
Cabo Frio é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-se a 22º52'46" de latitude sul e 42º01'07" de longitude oeste, a uma altitude de quatro metros acima do nível do mar. Faz divisa com Armação dos Búzios a leste, Arraial do Cabo a sul, Araruama e São Pedro da Aldeia a oeste, e Casimiro de Abreu e Silva Jardim a norte. É o sétimo município mais antigo do Brasil e o principal da Região dos Lagos. Possui 200 380 habitantes, segundo estimativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em agosto de 2013. É muito conhecido por suas atrações turísticas, como a Praia do Forte.
Além da Praia do Forte, Cabo Frio possui as seguintes praias: Praia da Brava, Praia do Peró, Praia das Conchas, sendo as praias de Unamar , Aquarius no segundo distrito (Tamoios) entre outras praias e locais paradisíacos.
Cabo Frio, cultural...
No prédio, hoje encontra-se o Museu e Casa de Cultura José de Dome. Já foi orfanato, numa época em que crianças eram abandonadas com certa frequência. Havia, no local, uma roda onde eram colocados esses bebês e retirados do outro lado, onde recebiam abrigo, alimentação e educação. Serviu também de abrigo durante a Segunda Guerra Mundial.
Construído em 1837, recebeu o nome latino Charitas (pronuncia-se "Cáritas") ou Casa de Caridade e é hoje, um espaço com atividades culturais permanentes. Promove oficinas, seminários e cursos durante todo o ano, além de apresentar espetáculos de teatro, música e dança. Aí se encontra também, em exposição permanente, a obra do artista plástico José de Dome, que viveu longo período em Cabo Frio. Fica na Avenida Assunção esquina com a Avenida Nilo Peçanha, no Centro da cidade. A visitação é de segunda a sexta-feira, das oito às vinte horas; sábados, domingos e feriados, das catorze às vinte horas.
- Casa dos 500 anos
Localizada no bairro do Portinho, a casa que recebeu esse nome em homenagem a comemoração dos 500 anos da colonização do município, é sede de vários eventos com intuito cultural ligado aos interesses da cidade e também eventos aleatórios devido a privatização da mesma. O vereador responsável pela obra foi Fábio Ferreira de Gomes Pedrosa, foi elogiado em demasia pela construção da mesma por resgatar a memória da colonização por muito esquecida pelos outros governantes, segundo palavras do próprio.
Cabo Frio também possui o Segundo Distrito, chamado TAMOIOS.
Cabo Frio também possui o Segundo Distrito, chamado TAMOIOS.
Conheça CABO FRIO!
Brasão da Cidade de Cabo Frio
Mapa da Cidade de Cabo Frio
Hino de Cabo Frio
Autor Victorino Carriço
Aproveite o video para se encantar com nossa Cidade!
Vista Panorâmica de Cabo Frio
Cabo Frio tem uma variada beleza natural e importância histórica, uma das mais visitadas pelo turismo Nacional e Internacional.
Quem visita Cabo Frio e descobre a riqueza de sua gente e de sua natureza, bem como seu valor histórico e cultural, fica instigado a adotar a cidade como destino certo das próximas viagens. Distante 148 km da capital do Rio (duas horas e meia de carro), no litoral Norte, constitui um dos mais importantes centros turísticos do Estado e do país e o principal município da Região dos Lagos.
A cidade com mais de 150 mil habitantes e 403 km² de área é a quarta cidade mais antiga do Estado e a sétima do Brasil. Concentra um grande número de monumentos históricos, incluindo edificações centenárias, sambaquis (evidências do cotidiano de habitantes pré-históricos) e ruínas de antigas fortificações.
No entanto, seu valor não se limita à representatividade histórica. O patrimônio natural de Cabo Frio pode ser considerado um dos mais belos espetáculos do nosso litoral. Ali, o Sol brilha 275 dias por ano e não é propaganda enganosa.
As praias são famosas pelas águas transparentes, normalmente frias e inacreditavelmente azuis. A areia branquinha é uma marca registrada e ajuda a reforçar o cenário paradisíaco.
A paisagem é valorizada pela diversidade, com restingas, mangues, dunas, encostas rochosas, enseadas e ilhas oceânicas. As formações rochosas de alguns pontos da cidade, como a praia do Forte, a mais famosa de Cabo Frio, contam uma parte importante da geologia do continente. Além disso, há evidências da ocupação humana que datam de 6.000 anos atrás.
A cidade, habitada inicialmente por índios tupinambás até a chegada dos colonizadores europeus, já teve latifúndios, sobretudo, de cana-de-açúcar e café. A pesca e a extração e o processamento do sal foram e continuam sendo atividades muito importantes para a economia de Cabo Frio.
Ela vem ganhando ares de cidade grande, com boa infra-estrutura tanto para os moradores como para fomentar o turismo, que é, hoje, sua principal atividade econômica. Ruas com calçamento novo, ciclovia, excelente sinalização, organização e limpeza são detalhes que se destacam. Mesmo com todo o desenvolvimento, Cabo Frio consegue manter o charme provinciano e a simplicidade de uma população que não quer abandonar sua identidade. A poucos metros do centro, por exemplo, há ruas e recantos que denotam a mais pacata das cidades.
As famosas dunas de Cabo Frio dão à região um valor singular. Protegidas por lei, para evitar que dêem lugar a condomínios residenciais, elas ocupam boa parte do município, margeiam praias e escondem cantinhos especiais para admirar o pôr-do-sol ou simplesmente ficar ouvindo a "voz" do vento.
A vegetação de restinga, com cactos e grupos específicos de bromélias e orquídeas, adaptadas ao clima da região quente e úmido, ajuda a criar cenários inesquecíveis, que ganham movimento graças aos fortes e constantes ventos que sopram por essas bandas. Aliás, o vento é o que torna Cabo Frio um dos destinos prediletos dos amantes dos esportes à vela e do surfe.
O porto de Cabo Frio foi um dos maiores exportadores de sal do Brasil. Há inúmeras salineiras espalhadas pela cidade, algumas delas desativadas. Formam verdadeiros espelhos d'água que refletem o céu e constituem mais uma peculiaridade da paisagem cabo-friense.
As temperaturas são agradáveis durante todo o ano, mas por conta dos ventos, é sempre bom carregar um agasalho. Arrume companhia para desbravar as dunas, pois não é aconselhável caminhar sozinho por elas. Muitas das praias têm correnteza forte, por isso, não abuse.
Assista o video, produzido pelo Professor Eduardo Ribeiro Pinto, e se encante com a nossa Terra Amada, Cabo Frio!
Não fica só por aqui. Cabo Frio tem muito mais riquezas naturias e culturais. É preciso ver de perto, pisar no solo desse paraíso e contemplar tamanha beleza!
Assista o video, produzido pelo Professor Eduardo Ribeiro Pinto, e se encante com a nossa Terra Amada, Cabo Frio!
Não fica só por aqui. Cabo Frio tem muito mais riquezas naturias e culturais. É preciso ver de perto, pisar no solo desse paraíso e contemplar tamanha beleza!
A cidade de Cabo Frio é abençoada por Deus!
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