O SISTEMA SOLAR
Até o século XVI, acreditava-se que a Terra era o centro do universo. Que tudo, inclusive o Sol, girava em torno do eixo de nosso planeta. Mais tarde, com Nicolau Copérnico, começou-se a considerar a ideia de que o Sol seria o centro do universo. Os anos se passaram e nossos conhecimentos sobre o espaço se desenvolveram. Chegamos à resposta de que existe um grande infinito: galáxias, outros planetas, estrelas maiores que o Sol. Por fim, vimos que o Sol, influenciava diretamente a órbita de oito planetas, dentre eles, a Terra.
O Sistema Solar é formado pelo Sol e pelos planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Os planetas seguem essa ordem partindo, como ponto inicial, o Sol. Não só os planetas que circulam em torno do Sol: existem estrelas, satélites naturais (chamadas de luas) e outros corpos espaciais. Todo o Sistema Solar está dentro de algo maior: a Via Láctea (a galáxia formada por milhares de estrelas e corpos celestes e que abriga o Sistema Solar).
Os quatro primeiros planetas são sólidos, compostos principalmente por metal e por rochas. Do quinto ao oitavo, os maiores planetas em área, são gasosos e formados principalmente por hélio e hidrogênio. Existe também uma classificação para corpos espaciais grandes, mas que não chegam a ser um planeta, como é o caso de Plutão, os planetas anões. Através do fenômeno da gravidade, o Sol atrai todos esses corpos para girarem em torno de si. Isso acontece com o princípio gravitacional de que um corpo de mais massa atrai corpos menores.
Sendo assim, a Terra e os outros sete planetas do sistema fazem um percurso circular tendo o Sol como centro. O tempo para se fazer esse percurso varia. Nosso calendário marca a uma volta no Sol como o período de um ano, ou seja, a cada volta que a terra dá em torno do Sol, se completa um ano. Esse movimento em torno do Sol é chamado de translação. Não é, necessariamente, um trajeto circular, se parecendo mais com um elipse. Esse movimento, junto à inclinação da Terra, são os fatores que provocam as estações da Terra. Mais precisamente, o movimento de translação dura 365 dias, 5 horas e 48 minutos. Essas 5 horas e 48 minutos não são considerados durante os anos normais, mas são compensados, de quatro em quatro anos, no ano bissexto, sendo adicionado um dia ao mês de fevereiro.
Assim como a Terra, outros planetas fazem esse movimento de translação. Júpiter, por exemplo, tem a translação de, aproximadamente, 11 anos e 315 dias (terrestres). Isso quer dizer que, a cada doze anos na Terra, Júpiter consegue dar apenas uma volta no Sol. Saturno é ainda mais demorado em sua translação: demora 29 anos e 6 meses terrestres para completar o movimento. Como é visto, quanto mais distante do Sol, mais demorado é seu movimento de translação. Assim, Netuno, último planeta do Sistema Solar, é o que mais demora para fazer esse movimento: 165 anos terrestres. Mais próximo do Sol, o planeta Marte faz o movimento de translação com somente muitos dias de diferença da terra: 686 dias terrestres.
Outro movimento que a Terra e os outros planetas realizam é o de rotação. Esse é o movimento em que se gira em torno de seu próprio eixo. É o que possibilita o dia e a noite. Portanto, a rotação dura 24 horas. Enquanto um hemisfério está voltado para o Sol é dia e no outro é noite e vice-versa. O planeta Marte faz seu movimento de rotação em 24 horas e 37 minutos, quase o mesmo tempo da rotação da Terra. Já os “gigantes gasosos” que ficam mais distantes do Sol demoram menos a fazer uma rotação completa: Netuno demora 16 horas e 7 minutos, Urano faz em 12 horas e 14 minutos e Saturno em 10 horas e 23 minutos.
O PLANETA TERRA
O Planeta Terra está localizado no sistema solar, sendo o terceiro mais próximo do Sol, dos oito planetas que o compõem. O “planeta azul” como também é conhecido, é coberto, em mais de 70%, por água dos oceanos, sem considerar os rios e mares que ficam na parte seca do planeta. Composta por cinco continentes, a área seca tem 148. 647 .000 Km2. Já os oceanos têm uma área estimada de 361 milhões de Km2, abrigando diversas formas de vida, animais e plantas aquáticos. É único planeta do qual se tenha notícia de ter seres vivos.
Em nível espacial, tem uma característica bastante importante para que haja vida em seu interior: a existência de atmosfera. É composta por vários gases, sendo o nitrogênio, o oxigênio e o argônio os três principais gases da atmosfera. Ela serve para vários fins, entre eles, proteger a Terra de raios ultravioletas e prover oxigênio para a respiração dos seres vivos. A Terra realiza os movimentos de translação, que é o movimento em torno do Sol, durando 365 dias (um ano) e o movimento de rotação, em torno de seu próprio eixo, que dura cerca de um dia ( 24 horas).
A Terra tem várias camadas para dentro. A crosta é a camada mais externa e onde vivemos. Ela, junto a uma camada acima do Manto, é chamado de Litosfera, que é totalmente sólida. Abaixo existe o Manto, uma camada composta de silício, ferro e magnésio. O mais interno é o núcleo, que tem uma parte líquida e outra sólida, mesmo estando à altíssimas temperaturas.
Na região da Litosfera é que estão localizadas as placas tectônicas. Essas placas são pedaços de Litosfera que ocupam toda Terra. Ela possui sete grandes placas tectônicas e muitas outras menores. Elas ficam umas “encaixadas” nas outras e essa área que está entre uma placa e outra são os pontos de ocorrência de terremotos e de vulcões. Isso porque quando uma placa “fricciona” a outra, os resultados podem ser vulcões ativos, terremotos, tsunami e outros fenômenos da natureza.
Sua forma não é perfeitamente arredondada, mas sim um pouco achatada e inclinada, cerca de 23 graus. Essa inclinação aliás, influencia, junto à translação, para determinar as estações do ano (inverno, verão, outono e primavera). Tem uma massa de, aproximadamente, 5,973.1024 e volume em torno de 1,083. 1012. É o maior dos planetas sólidos, já que os outros planetas maiores que a Terra, no sistema solar, são gasosos. Tem em si várias linhas imaginárias, como os trópicos de Capricórnio, de Câncer, a linha do Equador (linha que corta a terra ao meio dividindo-a em norte e sul) e o meridiano de Greenwich (também cora a Terra ao meio, mas desta vez na vertical, dividindo em lados leste e oeste). Não são somente essas linhas, existem vários trópicos e meridianos, ajudando, por exemplo, a definir o fuso-horário nas diferentes cidades do mundo.
Mas para que se chegasse ao planeta em que vivemos e para que ele adquirisse sua forma atual, foram anos de formação. Segundo os evolucionistas, foram mais 4,6 bilhões de anos. Para os criacionistas foram de 6 a 10 mil anos. As divergências entre essas duas correntes não param por aí: a forma como a Terra se formou, de como a vida surgiu e sobre como a vida possa, possivelmente acabar, também assuntos que as duas linhas de raciocínio não acharam ponto comum.
Assista esse vídeo e sinta a emoção
de estar vendo o Universo de perto!
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