quarta-feira, 15 de julho de 2015

CIÊNCIAS - O Sistema Solar e o Planeta Terra

O SISTEMA SOLAR
 
 
Até o século XVI, acreditava-se que a Terra era o centro do universo. Que tudo, inclusive o Sol, girava em torno do eixo de nosso planeta. Mais tarde, com Nicolau Copérnico, começou-se a considerar a ideia de que o Sol seria o centro do universo. Os anos se passaram e nossos conhecimentos sobre o espaço se desenvolveram. Chegamos à resposta de que existe um grande infinito: galáxias, outros planetas, estrelas maiores que o Sol. Por fim, vimos que o Sol, influenciava diretamente a órbita de oito planetas, dentre eles, a Terra.
O Sistema Solar é formado pelo Sol e pelos planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Os planetas seguem essa ordem partindo, como ponto inicial, o Sol. Não só os planetas que circulam em torno do Sol: existem estrelas, satélites naturais (chamadas de luas) e outros corpos espaciais. Todo o Sistema Solar está dentro de algo maior: a Via Láctea (a galáxia formada por milhares de estrelas e corpos celestes e que abriga o Sistema Solar).
Os quatro primeiros planetas são sólidos, compostos principalmente por metal e por rochas. Do quinto ao oitavo, os maiores planetas em área, são gasosos e formados principalmente por hélio e hidrogênio. Existe também uma classificação para corpos espaciais grandes, mas que não chegam a ser um planeta, como é o caso de Plutão, os planetas anões. Através do fenômeno da gravidade, o Sol atrai todos esses corpos para girarem em torno de si. Isso acontece com o princípio gravitacional de que um corpo de mais massa atrai corpos menores.
Sendo assim, a Terra e os outros sete planetas do sistema fazem um percurso circular tendo o Sol como centro. O tempo para se fazer esse percurso varia. Nosso calendário marca a uma volta no Sol como o período de um ano, ou seja, a cada volta que a terra dá em torno do Sol, se completa um ano. Esse movimento em torno do Sol é chamado de translação. Não é, necessariamente, um trajeto circular, se parecendo mais com um elipse. Esse movimento, junto à inclinação da Terra, são os fatores que provocam as estações da Terra. Mais precisamente, o movimento de translação dura 365 dias, 5 horas e 48 minutos. Essas 5 horas e 48 minutos não são considerados durante os anos normais, mas são compensados, de quatro em quatro anos, no ano bissexto, sendo adicionado um dia ao mês de fevereiro.
Assim como a Terra, outros planetas fazem esse movimento de translação. Júpiter, por exemplo, tem a translação de, aproximadamente, 11 anos e 315 dias (terrestres). Isso quer dizer que, a cada doze anos na Terra, Júpiter consegue dar apenas uma volta no Sol. Saturno é ainda mais demorado em sua translação: demora 29 anos e 6 meses terrestres para completar o movimento. Como é visto, quanto mais distante do Sol, mais demorado é seu movimento de translação. Assim, Netuno, último planeta do Sistema Solar, é o que mais demora para fazer esse movimento: 165 anos terrestres. Mais próximo do Sol, o planeta Marte faz o movimento de translação com somente muitos dias de diferença da terra: 686 dias terrestres.
Outro movimento que a Terra e os outros planetas realizam é o de rotação. Esse é o movimento em que se gira em torno de seu próprio eixo. É o que possibilita o dia e a noite. Portanto, a rotação dura 24 horas. Enquanto um hemisfério está voltado para o Sol é dia e no outro é noite e vice-versa. O planeta Marte faz seu movimento de rotação em 24 horas e 37 minutos, quase o mesmo tempo da rotação da Terra. Já os “gigantes gasosos” que ficam mais distantes do Sol demoram menos a fazer uma rotação completa: Netuno demora 16 horas e 7 minutos, Urano faz em 12 horas e 14 minutos e Saturno em 10 horas e 23 minutos.
 
 
 
 
O PLANETA TERRA
 
 
 
O Planeta Terra está localizado no sistema solar, sendo o terceiro mais próximo do Sol, dos oito planetas que o compõem. O “planeta azul” como também é conhecido, é coberto, em mais de 70%, por água dos oceanos, sem considerar os rios e mares que ficam na parte seca do planeta. Composta por cinco continentes, a área seca tem 148. 647 .000 Km2. Já os oceanos têm uma área estimada de 361 milhões de Km2, abrigando diversas formas de vida, animais e plantas aquáticos. É único planeta do qual se tenha notícia de ter seres vivos.
Em nível espacial, tem uma característica bastante importante para que haja vida em seu interior: a existência de atmosfera. É composta por vários gases, sendo o nitrogênio, o oxigênio e o argônio os três principais gases da atmosfera. Ela serve para vários fins, entre eles, proteger a Terra de raios ultravioletas e prover oxigênio para a respiração dos seres vivos. A Terra realiza os movimentos de translação, que é o movimento em torno do Sol, durando 365 dias (um ano) e o movimento de rotação, em torno de seu próprio eixo, que dura cerca de um dia ( 24 horas).
A Terra tem várias camadas para dentro. A crosta é a camada mais externa e onde vivemos. Ela, junto a uma camada acima do Manto, é chamado de Litosfera, que é totalmente sólida. Abaixo existe o Manto, uma camada composta de silício, ferro e magnésio. O mais interno é o núcleo, que tem uma parte líquida e outra sólida, mesmo estando à altíssimas temperaturas.
Na região da Litosfera é que estão localizadas as placas tectônicas. Essas placas são pedaços de Litosfera que ocupam toda Terra. Ela possui sete grandes placas tectônicas e muitas outras menores. Elas ficam umas “encaixadas” nas outras e essa área que está entre uma placa e outra são os pontos de ocorrência de terremotos e de vulcões. Isso porque quando uma placa “fricciona” a outra, os resultados podem ser vulcões ativos, terremotos, tsunami e outros fenômenos da natureza.
Sua forma não é perfeitamente arredondada, mas sim um pouco achatada e inclinada, cerca de 23 graus. Essa inclinação aliás, influencia, junto à translação, para determinar as estações do ano (inverno, verão, outono e primavera). Tem uma massa de, aproximadamente, 5,973.1024 e volume em torno de 1,083. 1012. É o maior dos planetas sólidos, já que os outros planetas maiores que a Terra, no sistema solar, são gasosos. Tem em si várias linhas imaginárias, como os trópicos de Capricórnio, de Câncer, a linha do Equador (linha que corta a terra ao meio dividindo-a em norte e sul) e o meridiano de Greenwich (também cora a Terra ao meio, mas desta vez na vertical, dividindo em lados leste e oeste). Não são somente essas linhas, existem vários trópicos e meridianos, ajudando, por exemplo, a definir o fuso-horário nas diferentes cidades do mundo.
Mas para que se chegasse ao planeta em que vivemos e para que ele adquirisse sua forma atual, foram anos de formação. Segundo os evolucionistas, foram mais 4,6 bilhões de anos. Para os criacionistas foram de 6 a 10 mil anos. As divergências entre essas duas correntes não param por aí: a forma como a Terra se formou, de como a vida surgiu e sobre como a vida possa, possivelmente acabar, também assuntos que as duas linhas de raciocínio não acharam ponto comum.
 

 
Assista esse vídeo e sinta a emoção 
 de estar vendo o Universo de perto!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


segunda-feira, 13 de julho de 2015

HISTÓRIA - Do Brasil

 INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
 
 
A Independência do Brasil, comemorada em 7 de setembro, foi um dos acontecimentos que mudou os rumos de nossa nação.
Vários eventos desencadearam a necessidade de ficar independente de Portugal, portanto é importante entender a história desde o começo:
 
A Família Real chega ao Brasil
 
Com a chegada da Família Real ao Brasil, começa a se delinear uma nova condição econômica, pois, em 1808 com a abertura dos portos, o Brasil deixava de ser colônia, atendendo assim aos interesses da elite agrária brasileira. Apesar de ainda ser um momento inicial da história, esse episódio, que marca a política de D. João VI no Brasil, é considerada a primeira medida formal em direção à independência.
Revolução Constitucionalista e Revolução Liberal do Porto
É claro que os aristocratas portugueses não gostaram nada dessa situação, pois perdiam cada vez mais espaço no cenário político, assim, passam a alimentar um movimento de mudanças que culminou em uma revolução constitucionalista em Portugal.
A Revolução Liberal do Porto foi outro movimento marcante da época que tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil novamente à condição de colônia.
Decorrente desse movimento os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes” que tem como protagonistas as principais figuras políticas lusitanas exigindo que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para e legitimasse as transformações políticas em andamento.
Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.
 
Príncipe Regente e novas diretrizes
 
Durante um tempo, D.Pedro seguiu ordens da corte portuguesa, mas acabou percebendo que as leis vindas de Portugal pretendiam transformar o Brasil novamente em uma simples colônia.

Então pouco depois que assumiu, Dom Pedro I passou a tomar medidas em favor da população e começou a ganhar prestígio. Suas primeiras medidas foram baixar os impostos e equipar as autoridades militares nacionais às lusitanas. Inicia-se um dos momentos mais conturbados desse período, pois essas ações desagradaram muito as Cortes de Portugal que exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. No Brasil, os defensores da independência iniciaram uma campanha pedindo que o príncipe regente permanecesse em nossa terra.

A pressão portuguesa despertou a elite econômica brasileira para o risco que de um novo domínio e o retorno ao estado de colônia. Assim, os grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I e incentivá-lo a ser líder da independência brasileira.
No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram seu auge, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado solicitando a permanência e Dom Pedro no Brasil.
Neste contexto e atendendo a demonstração de apoio, no dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu um abaixo-assinado pedindo-lhe que ficasse. Ele atendeu ao desejo do povo declarando: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação diga ao povo que fico". Dom Pedro I reafirmou sua permanência no cenário político brasileiro e atendeu aos interesses dos ricos fazendeiros brasileiros e esse dia passou a ser conhecido em nossa história como o Dia do Fico.

Finalmente a Independência!
 
Dom Pedro I logo teve a iniciativa de incorporar figuras políticas brasileiras que eram a favor da independência aos quadros administrativos de seu governo. Ele também decretou que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.
Foi justamente essa medida que tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável e, em uma última tentativa, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida.
Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I fez uma declaração oficial afirmando assim seu acordo com os brasileiros. Declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo.
Nos meses seguintes, os brasileiros venceram facilmente o ataque das tropas portuguesas, com apoio inglês. Em pouco tempo, vários países da América, que já haviam se libertado do domínio europeu, apoiaram oficialmente nossa independência.
 
D.Pedro tornou-se o primeiro imperador do Brasil, com o título de D.Pedro I.
O Brasil passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei. 
 
 
Curiosidade
 
Um dos primeiros a reconhecer o Brasil como uma nação foram os Estados Unidos. O reconhecimento de Portugal só veio em 1825, em troca de uma indenização de 2 milhões de libras.
 
 
 
 
 
DESCOBRIMENTO DO BRASIL
 
 
 
História do Brasil Colônia, a história do descobrimento do Brasil, os primeiros contatos entre portugueses e índios, o escambo, a exploração do pau-brasil.
 

Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.

Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil. 
 A  descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela  Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária (370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha. 
 
Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas. 
 
Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.
 

 
 
 
 
 
ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL - 1988
 
 

 
   No ano de 1888 a escravidão foi abolida através da Lei Áurea, que foi assinada pela princesa Isabel no dia 13 de maio daquele ano. Essa medida beneficiou uma grande quantidade de escravos que ainda existia no país. Por outro lado, essa mesma medida incomodou os vários proprietários de terra que ainda dependiam da exploração do trabalho escravo para produzirem gêneros agrícolas em suas propriedades. Contudo, não podemos achar que a escravidão acabou no Brasil do dia para a noite.
 
No século XIX já havia movimentos que defendiam o fim da escravidão. Diversos pensadores dessa época já consideravam a escravidão um abuso e um grande problema para qualquer nação que tivesse a intenção de se desenvolver. A partir da década de 1850, percebemos que o movimento abolicionista no Brasil começou a ter maior visibilidade e isso se deve a alguns acontecimentos importantes que marcaram essa mesma época.

 Em 1845, os ingleses impuseram uma lei realizando a prisão de toda a embarcação que estivesse no Oceano Atlântico transportando escravos africanos. Isso fez com que o número de escravos vindos para o Brasil diminuísse e o preço deles se elevasse justamente num tempo em que as lavouras de café aumentavam no país. Pouco tempo depois, no ano de 1850, o governo brasileiro aprovou a Lei Eusébio de Queirós. Essa lei proibia definitivamente a importação de escravos para o país. Desse modo, o preço do escravo ficou ainda mais caro para os grandes proprietários de terra.
 
Para suprir a falta de escravos, os proprietários de terra passaram a atrair imigrantes europeus que ocupariam as vagas de trabalho existentes nas lavouras. Para alguns intelectuais brasileiros, essa presença era benéfica na medida em que os europeus eram considerados “superiores”. Mais do que trazer a cultura europeia para o Brasil, a presença dos imigrantes viria, ao longo das décadas, promover o “branqueamento” da nossa população. Esse era outro argumento dos intelectuais que na época, infelizmente, acreditavam que os negros e mestiços eram grupos raciais com menor capacidade intelectual.
 
Após a Lei Eusébio de Queirós, podemos destacar outras leis abolicionistas que foram aprovadas pelo governo de Dom Pedro II. No ano de 1871, a Lei do Ventre Livre determinou que todos os filhos de escravos nascidos a partir daquela data estariam livres. Apesar de livrar as próximas gerações da escravidão, essa medida só era aplicada assim que o filho de escravo atingisse os 21 anos de idade. O filho de escravo passava uma parte de sua infância e juventude na fazenda junto aos demais escravos, tendo sua força de trabalho explorada. Além disso, após atingir a maioridade, encontrava dificuldades em abandonar seus pais e enfrentar uma vida incerta.
 
Dezesseis anos mais tarde, no ano de 1885, a Lei dos Sexagenários livrava os escravos com mais de sessenta anos da escravidão. A medida também tinha uma aparência benéfica. Contudo, era muito pequena a quantidade de escravos com mais de sessenta anos. No século XIX, a média de idade da população girava em torno dos quarenta anos de idade. Além disso, devemos lembrar que um escravo idoso trazia mais despesa do que lucro para o seu proprietário. Sendo assim tal lei teria um impacto pequeno na população de escravos.
 
Quando atingimos a década de 1880, vemos que diferentes setores da sociedade defendiam o fim da escravidão. Ao mesmo tempo, devemos salientar que um número significativo de proprietários de terra empregava a mão de obra dos imigrantes europeus no lugar dos escravos, que tinham um preço ainda mais elevado nessa época. Dessa forma, já tínhamos a clara impressão que a extinção do trabalho escravo no Brasil seria uma questão de tempo.
 
Sendo assim, no ano de 1888, quando a princesa Isabel estabeleceu o fim da escravidão pela Lei Áurea, essa modalidade de exploração da mão de obra se mostrava inviável. Devemos aqui destacar que a abolição só deu fim à escravidão, mas não deu fim à exploração do trabalho dos ex-escravos. Afinal de contas, a Lei Áurea não contava com nenhum tipo de auxílio ou projeto que facilitasse o grande número de negros libertos a serem devidamente inseridos na sociedade brasileira.
 
Observando todos esses fatos que marcam o fim da escravidão no Brasil, temos a nítida impressão que tudo ocorreu de modo lento. Da lei Eusébio de Queirós até a Lei Áurea passaram-se quase quarenta anos. Ao mesmo tempo, as leis aprovadas nesse meio tempo eram de impacto lento ou muito tímido. Por fim, vemos que a lei que encerra a exploração da força de trabalho dos negros não falava sobre os desafios e problemas que essa grande parcela da população enfrentaria a partir daquele momento.

 
 

PROJETO CABO FRIO 400 ANOS






Cabo Frio, minha terra amada!

      Cabo Frio, ao mesmo tempo que guarda sua riqueza histórica, ao longo do tempo, vem se tornando uma cidade moderna e altamente turística, por suas belezas naturais.
Em pleno desenvolvimento e crescimento, Cabo Frio é uma cidade paradisíaca. As mais lindas praias, prédios modernos e arrojados dão vista magnífica à nossa cidade. 
A preservação de monumentos históricos, faz da nossa cidade, além de turística, uma cidade cultural.



Um pouco da nossa história...

Cerca de 1.500 anos AC, Índios Tamoios se estabeleceram nesta região onde viveram até cerca do ano 1500 DC.
Após o desaparecimento dos Tamoios, a região foi sendo ocupada pelos Goitacas, que não se opuseram á colonização.

No ano 1503 é inaugurada a primeira feitoria, pelo navegador Florentino Amérrico Vespucio, em expedição comandada por Gonçalo Coelho. Constantino Menelau, nono governador do Rio de Janeiro, viajou para “Cabo Frio”, no dia 10 de outubro de 1615, a fim de expulsar definitivamente os Franceses por ordem de Felipe II, da Espanha, então rei de Portugal.
Fundar a povoação de Cabo Frio era sua missão, na qual aos 13 de novembro de 1615 foi dado o nome de Santa Helena, onde foi construída uma capela em nome da Santa.
Em 1616, para consolidar a ocupação militar de Cabo Frio, o governador Estevão Gomes, mandou construir o Forte São Mateus, ficando este pronto em 1620.
Até aos anos 50 vivia-se da agricultura e da pesca. Desde então a cidade foi-se transformando mais para a industria do turismo, tanto nacional como estrageiro. Hoje Cabo Frio é um dos pontos mais visitado do Brasil.

A ocupação humana das terras onde viria se estabelecer o município de Cabo Frio teve início há mais ou menos seis mil anos, quando um pequeno bando nômade de famílias chegou em canoas pelo mar e acampou no Morro dos Índios até então pequena ilha rochosa na atual barra da Lagoa de Araruama e ponto litorâneo extremo da margem de restinga do Canal do Itajuru.
Conforme as evidências arqueológicas encontradas nesse “sambaquí”, que mais tarde seria abandonado pelo esgotamento de recursos para sobrevivência, o grupo nômade dispunha de tecnologia rudimentar e baseava-se numa economia de coleta, pesca e caça, onde os moluscos representavam quase todo o resultado do esforço para fins de alimentação e adorno. Há mais de 1.500 anos, os guerreiros indígenas tupinambás começaram a conquista do litoral da região.
Os restos arqueológicos das aldeias Tupinambás estudados na região de Cabo Frio (Três Vendas em Araruama e Base Aero Naval em São Pedro da Aldeia) e também nos acampamentos de pesca (Praia Grande no Arraial do Cabo) evidenciam uma adaptação ecológica mais eficaz que a dos bandos nômades pioneiros. O profundo conhecimento biológico da paisagem regional, em particular a Lagoa de Araruama e dos mares costeiros riquíssimos em recursos naturais, fez com que o pescado se tornasse a base alimentar dos tupinambás, reforçada pela captura de crustáceos, gastrópodes e moluscos.
A vegetação de restingas e mangues da orla marítima ofereciam excepcionais possibilidades de coleta de recursos silvestres, o que levou ainda a horticultura de várias espécies botânicas, destacando-se a forte presença da mandioca no cardápio e ao domínio das técnicas de cerâmica. A caça, atividade masculina exclusiva, era muito importante como complemento de proteínas na dieta alimentar dos grupos locais.
Os índios tupinambás batizaram a região de Cabo Frio como Gecay, único tempero da cozinha, feito com sal grosso cristalizado. Nos terrenos onde viria se estabelecer a Município de Cabo Frio, foram encontrados quatro possíveis sítios tupinambás. Os dois primeiros, o Morro dos Índios e a Duna Boavista, apresentavam indícios de serem acampamentos de pesca e coleta de moluscos, enquanto o terceiro, a Fonte do Itajuru, próxima do morro de mesmo nome, era a única forma segura de abastecimento de água potável e corrente disponível na restinga.
Na referida elevação junto a fonte, o atual Morro da Guia, acha-se o sítio mais importante da região e um dos mais relevantes do Brasil pré-histórico: o santuário da mitologia tupinambá, formado pelo complexo de pedras sagradas do Itajuru (“bocas de pedra” em tupi-guarani). Sobre estes blocos de granito preto e granulação finíssima, com sulcos e pequenas depressões circulares, os índios contavam histórias do seus heróis feiticeiros que ensinavam as artes de viver e amar a vida. Quando estes heróis civilizadores morriam, transformavam-se em estrelas, até que o sol decidisse enviá-los ao itajuru, sob forma de pedras sagradas, para serem veneradas pela humanidade. Caso fossem quebradas ou roubadas, todos os índios desapareciam da face da terra.
Em 1503, a terceira expedição naval portuguesa para reconhecimento do litoral brasileiro, sofreu um naufrágio em Fernando de Noronha e a frota remanescente se dispersou. Dois navios, sob o comando de Américo Vespúcio, seguiram viagem até a Bahia e depois até Cabo Frio. Junto ao porto da barra de Araruama, os expedicionários construíram e guarneceram com 24 “cristãos” uma fortaleza feitoria para explorar o pau-brasil, abundante na margem continental da lagoa.
Em 1512, este estabelecimento comercial-militar pioneiro, que efetivou a posse portuguesa da “nova terra descoberta” e deu início a conquista no continente americano, e que foi destruído pelos índios tupinambás em função das “muitas desordens e desavenças que entre eles houve” em 1526. Os franceses traficavam pau-brasil e outras mercadorias com os índios, na costa brasileira, desde 1504. Durante as três primeiras décadas do século XVI, praticamente restringiram sua atuação ao litoral da região nordeste.
A partir de 1540, por causa do rigoroso policiamento naval português nestes mares, os franceses exploraram o litoral e levantaram os recursos naturais de Cabo Frio. Em 1556, construíram uma fortaleza-feitoria para exploração de pau-brasil, na mesma ilhota utilizada anteriormente pelos portugueses, junto ao porto da barra de Araruama. A “Maison de Pierre” cabofriense ampliou e consolidou o domínio francês no litoral sudeste, iniciado com o Forte Coligny no Rio de Janeiro, um ano antes.

Cabo Frio, hoje...

Cabo Frio é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-se a 22º52'46" de latitude sul e 42º01'07" de longitude oeste, a uma altitude de quatro metros acima do nível do mar. Faz divisa com Armação dos Búzios a leste, Arraial do Cabo a sul, Araruama e São Pedro da Aldeia a oeste, e Casimiro de Abreu e Silva Jardim a norte. É o sétimo município mais antigo do Brasil e o principal da Região dos Lagos. Possui 200 380 habitantes, segundo estimativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em agosto de 2013. É muito conhecido por suas atrações turísticas, como a Praia do Forte.




Cabo Frio possui algumas das praias mais belas do Rio de Janeiro e do país. A Praia do Forte possui uma beleza inigualável, apresentando aos turistas suas areias brancas e suas águas cristalinas que se mostram em tons esverdeados ou azul-claro. Nesta praia, podemos contemplar também o Forte de São Mateus do Cabo Frio, monumento histórico, situado no canto esquerdo da praia, que, no período da colonização portuguesa, defendeu a costa da região de invasões estrangeiras e de piratas.
Além da Praia do Forte, Cabo Frio possui as seguintes praias: Praia da Brava, Praia do Peró, Praia das Conchas, sendo as praias de Unamar , Aquarius no segundo distrito (Tamoios) entre outras praias e locais paradisíacos.

Cabo Frio, cultural...

Charitas - Museu e Casa de Cultura José de Dome
No prédio, hoje encontra-se o Museu e Casa de Cultura José de Dome. Já foi orfanato, numa época em que crianças eram abandonadas com certa frequência. Havia, no local, uma roda onde eram colocados esses bebês e retirados do outro lado, onde recebiam abrigo, alimentação e educação. Serviu também de abrigo durante a Segunda Guerra Mundial.
Construído em 1837, recebeu o nome latino Charitas (pronuncia-se "Cáritas") ou Casa de Caridade e é hoje, um espaço com atividades culturais permanentes. Promove oficinas, seminários e cursos durante todo o ano, além de apresentar espetáculos de teatro, música e dança. Aí se encontra também, em exposição permanente, a obra do artista plástico José de Dome, que viveu longo período em Cabo Frio. Fica na Avenida Assunção esquina com a Avenida Nilo Peçanha, no Centro da cidade. A visitação é de segunda a sexta-feira, das oito às vinte horas; sábados, domingos e feriados, das catorze às vinte horas.

Casa dos 500 anos



Localizada no bairro do Portinho, a casa que recebeu esse nome em homenagem a comemoração dos 500 anos da colonização do município, é sede de vários eventos com intuito cultural ligado aos interesses da cidade e também eventos aleatórios devido a privatização da mesma. O vereador responsável pela obra foi Fábio Ferreira de Gomes Pedrosa, foi elogiado em demasia pela construção da mesma por resgatar a memória da colonização por muito esquecida pelos outros governantes, segundo palavras do próprio.

Cabo Frio também possui o Segundo Distrito, chamado TAMOIOS.



Conheça CABO FRIO!


Brasão da Cidade de Cabo Frio


Mapa da Cidade de Cabo Frio

Hino de Cabo Frio
Autor Victorino Carriço

Aproveite o video para se encantar com nossa Cidade!



Vista Panorâmica de Cabo Frio






Cabo Frio tem uma variada beleza natural e importância histórica, uma das mais visitadas pelo turismo Nacional e Internacional.


Quem visita Cabo Frio e descobre a riqueza de sua gente e de sua natureza, bem como seu valor histórico e cultural, fica instigado a adotar a cidade como destino certo das próximas viagens. Distante 148 km da capital do Rio (duas horas e meia de carro), no litoral Norte, constitui um dos mais importantes centros turísticos do Estado e do país e o principal município da Região dos Lagos.
A cidade com mais de 150 mil habitantes e 403 km² de área é a quarta cidade mais antiga do Estado e a sétima do Brasil. Concentra um grande número de monumentos históricos, incluindo edificações centenárias, sambaquis (evidências do cotidiano de habitantes pré-históricos) e ruínas de antigas fortificações.



No entanto, seu valor não se limita à representatividade histórica. O patrimônio natural de Cabo Frio pode ser considerado um dos mais belos espetáculos do nosso litoral. Ali, o Sol brilha 275 dias por ano e não é propaganda enganosa.
As praias são famosas pelas águas transparentes, normalmente frias e inacreditavelmente azuis. A areia branquinha é uma marca registrada e ajuda a reforçar o cenário paradisíaco.



A paisagem é valorizada pela diversidade, com restingas, mangues, dunas, encostas rochosas, enseadas e ilhas oceânicas. As formações rochosas de alguns pontos da cidade, como a praia do Forte, a mais famosa de Cabo Frio, contam uma parte importante da geologia do continente. Além disso, há evidências da ocupação humana que datam de 6.000 anos atrás.
A cidade, habitada inicialmente por índios tupinambás até a chegada dos colonizadores europeus, já teve latifúndios, sobretudo, de cana-de-açúcar e café. A pesca e a extração e o processamento do sal foram e continuam sendo atividades muito importantes para a economia de Cabo Frio.



Ela vem ganhando ares de cidade grande, com boa infra-estrutura tanto para os moradores como para fomentar o turismo, que é, hoje, sua principal atividade econômica. Ruas com calçamento novo, ciclovia, excelente sinalização, organização e limpeza são detalhes que se destacam. Mesmo com todo o desenvolvimento, Cabo Frio consegue manter o charme provinciano e a simplicidade de uma população que não quer abandonar sua identidade. A poucos metros do centro, por exemplo, há ruas e recantos que denotam a mais pacata das cidades.
As famosas dunas de Cabo Frio dão à região um valor singular. Protegidas por lei, para evitar que dêem lugar a condomínios residenciais, elas ocupam boa parte do município, margeiam praias e escondem cantinhos especiais para admirar o pôr-do-sol ou simplesmente ficar ouvindo a "voz" do vento.



A vegetação de restinga, com cactos e grupos específicos de bromélias e orquídeas, adaptadas ao clima da região quente e úmido, ajuda a criar cenários inesquecíveis, que ganham movimento graças aos fortes e constantes ventos que sopram por essas bandas. Aliás, o vento é o que torna Cabo Frio um dos destinos prediletos dos amantes dos esportes à vela e do surfe.
O porto de Cabo Frio foi um dos maiores exportadores de sal do Brasil. Há inúmeras salineiras espalhadas pela cidade, algumas delas desativadas. Formam verdadeiros espelhos d'água que refletem o céu e constituem mais uma peculiaridade da paisagem cabo-friense.


As temperaturas são agradáveis durante todo o ano, mas por conta dos ventos, é sempre bom carregar um agasalho. Arrume companhia para desbravar as dunas, pois não é aconselhável caminhar sozinho por elas. Muitas das praias têm correnteza forte, por isso, não abuse.

Assista o video, produzido pelo Professor Eduardo Ribeiro Pinto, e se encante com a nossa Terra Amada, Cabo Frio!




Não fica só por aqui. Cabo Frio tem muito mais riquezas naturias e culturais. É preciso ver de perto, pisar no solo desse paraíso e contemplar tamanha beleza!



A cidade de Cabo Frio é abençoada por Deus!









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